Intercâmbio para crianças atrai por convívio e novo idioma

Cientes da importância do aprendizado de uma nova língua para o desenvolvimento pessoal, pais brasileiros têm buscado o intercâmbio para crianças como uma forma de proporcionar a seus filhos a experiência de viver no exterior.

Para se ter uma ideia, crianças a partir de oito anos de idade (!) estão aptas a participar de acampamentos em escolas nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra, onde convivem com pequenos de outras nacionalidades e têm contato intensivo com a língua inglesa.

Arthur Araujo, presidente da agência Aussie Star, parceira da CELESTINO, esteve recentemente em viagem pela América do Norte, onde conheceu escolas que oferecem tal programa. Confira a entrevista:

Quais são as principais diferenças entre os programas de intercâmbio para crianças e adolescentes?

ARTHUR ARAUJO: Para crianças estrangeiras de 8 a 14 anos, o estudo no exterior inicia através de acampamentos, que, em geral, acontecem no inverno e no verão. Este programa de acampamento é uma forma lúdica, didática e interativa de socializar estas crianças no meio internacional. Elas vão interagir e integrar um grupo com crianças de outras nacionalidades. Neste programa, o foco é a interação no social, nas atividades externas e nas aulas de idioma.

Como exatamente funcionam estes programas? Quais são as atividades para as crianças, em especial as menores? Quanto tempo pode durar?

AA: Neste tipo de programa de intercâmbio para crianças, a proposta é a interação com a língua e com pequenos de outras nacionalidades. Com um calendário cheio de atividades, elas tem uma rotina muito divertida. As aulas de idioma começam em sala de aula pela manhã e avançam para a área externa à tarde. São realizadas gincanas, aulas de arte, cinema, passeios na natureza etc. Programas assim duram de duas a quatro semanas e são realizados nos meses de novembro, dezembro, janeiro, junho e julho.

Como é a supervisão? Como os pais podem seguir o desenvolvimento deles por lá? O fato delas não dominarem a língua é um problema?

AA: Todos os grupos são supervisionados por professores e monitores, além dos responsáveis pela acomodação. Os próprios pais podem acompanhar estas semanas, mas isso não é comum. Em todo caso, eles podem ligar a qualquer momento para os responsáveis da acomodação ou falar diretamente com diretores, supervisores e professores.

O programa de intercâmbio para crianças de 8 a 14 anos são como colônias de férias com o objetivo de aprimorar o idioma a partir de atividades supervisionadas. E o domínio do idioma não é um problema porque este tipo de programa é voltado para crianças que já iniciaram os estudos de língua estrangeira, seja no colégio ou em escolas especializadas como a Aussie Star.

Quais são os países mais buscados e como é a procura de intercâmbio para crianças na sua agência? É possível estimar um custo médio?

AA: Os principais países deste tipo de programa são Estados Unidos, Canadá e Inglaterra. No entanto, há outras escolas na Europa que oferecem este tipo de atividade alinhada com as viagens de férias da família, caso de escolas na Irlanda, Suíça e Alemanha.

Aqui na Aussie Star, a procura por intercâmbio para crianças ainda é baixa, muito por conta do desconhecimento. Porém, agora que fomos convidados por um grupo de escolas americanas, pretendemos fortalecer a parceria com colégios locais e focar nossa comunicação em escolas bilíngues.

Quanto ao custo, este tipo de programa sai quase três vezes mais caro que um intercâmbio normal, já que envolve mais pessoas para acompanhar as crianças 24 horas por dia, além de todas as hospedagens, refeições, aulas, passeios, atividades e locomoções. Entretanto, é uma excelente forma de desenvolver a criança, transformando-a, desde cedo, em uma conhecedora de culturas e idiomas internacionais.

Quais as principais preocupações que a agência ouve dos pais e como trabalha para orientar e tranquiliza-los?

AA: Tanto nas visitas que recebemos como nas oficinas que realizamos nos colégios, os pais sempre se mostram muito animados, uma vez que entendem e desejam esse desenvolvimento para seus filhos. Alguns deles têm conhecidos que já enviaram seus filhos e buscam em nós o conforto de conhecermos pessoalmente os profissionais e a infraestrutura da escola lá fora.

Os pais que conversamos quando retornamos da Califórnia em setembro passado já planejam enviar seus filhos no próximo ano. Não é difícil falar sobre este tipo de programa, uma vez que os pais têm conhecimento do benefício que isto trará para estes jovens.

Quer proporcionar esta experiência a seu filho? A CELESTINO e a Aussie Star podem te auxiliar na definição do melhor programa para ele e na documentação completa para a viagem. Entre em contato

Texto e edição: Julio Simões

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