Intercâmbio social: conhecer culturas e ajudar quem precisa

Além de conhecer um novo país e experimentar a sensação de desenvolvimento pessoal que só estudar fora pode proporcionar, que tal também incluir nessa bagagem a possibilidade de ajudar quem precisa? Essa é a ideia do intercâmbio social, modalidade em que o viajante opta por trabalhar como voluntário em projetos sociais locais, podendo viver a cultura local mais profundamente e ainda aprimorar o domínio do idioma nativo.

Quem já foi voluntário no exterior diz que os maiores benefícios desse tipo de intercâmbio são a satisfação e o crescimento pessoal. Além disso, as amizades feitas durante a viagem e o relacionamento com a comunidade também costumam ser lembrados como pontos positivos pelos intercambistas sociais. Vale citar também que este tipo de voluntariado costuma ser bem visto por empregadores no Brasil, o que pode ajudar a alavancar a carreira do viajante.

Quais são os países mais procurados para intercâmbio social?

De acordo com a Exchange do Bem, agência especializada em conectar voluntários com mais de 50 projetos sociais ao redor do mundo, os destinos mais procurados pelos interessados são África do Sul, Peru e Brasil. No caso sul-africano, a procura se dá porque é um país de boa infra-estrutura, tem o inglês como uma de suas línguas oficiais e é parecido com o Brasil em muitos aspectos, inclusive na enorme desigualdade social, o que gera empatia.

Já o Peru tem custos de viagem mais acessíveis (passagens aéreas mais baratas, por exemplo), riquíssima cultura latina e o espanhol como uma de suas línguas oficiais. Por fim, algumas partes do Brasil também tem sido escolhidas para fins de intercâmbio social. Neste caso, os custos são mais baixos do que uma viagem ao exterior e a permanência pode ser mais curta (um fim de semana, por exemplo).

Como posso fazer trabalho voluntário no exterior?

Há várias maneiras de participar ativamente do voluntariado em outros países. Um bom começo é procurar organizações sérias e reconhecidas, como a já citada Exchange do Bem e a AIESEC, reconhecido como o maior movimento de liderança jovem do mundo. À propósito, em uma matéria publicada pelo blog Quanto Custa Viajar?, a relações públicas da AIESEC listou cinco dicas para quem está pensando em fazer intercâmbio social. Confira:

  1. Defina qual é o objetivo do seu intercâmbio e a área de atuação que você tem mais interesse;
  2. Seja livre de preconceitos;
  3. Procure ONGs confiáveis, sérias e transparentes;
  4. Prepare-se para os custos da viagem;
  5. Faça um planejamento das suas atividades.

E, por fim, acrescentamos uma sexta dica, que nos levará ao próximo tópico deste texto: organize-se o quanto antes e evite problemas com a documentação!

Qual a documentação exigida para este tipo de viagem?

É claro que cada país tem suas regras específicas de entrada, mas pode-se dizer que, para a maioria dos destinos, o viajante precisará apresentar passaporte com validade mínima de seis meses, certificado internacional de vacina contra a febre amarela, reservas de voos e hotéis e uma carta convite de uma entidade do país, atestando que o solicitante do visto irá, de fato, exercer trabalhos voluntários.

No caso da África do Sul, o destino mais procurado segundo a Exchange do Bem, o visto de entrada só é exigido caso o intercambista vá ficar no país mais do que 90 dias. Outros países africanos, que costuma ser o continente mais procurado para intercâmbio social, exigem visto de entrada para qualquer período – caso de Quênia e Gana, por exemplo. Nestes casos, a CELESTINO pode te ajudar com os documentos – entre em contato.

Texto e edição: Julio Simões

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